sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A morte não tem preconceitos!

É muito difícil ver um país miserável virar capa de revista.
Muitos vão falar: "OH, MAS É BOM PARA ELES ISSO?''
Como pode ser bom, se as capas em 99% das vezes são desastres. Naturais, ou guerras civis, isso realmente não importa. Mas o que incomoda mesmo é que esses desastres ocorrem diariamente, mas é só morrer: UM AMERICANO, UM ITALIANO, UM NORUEGUÊS que tudo vira um acontecimento mundial.
OS ACONTECIMENTOS NESSES PAÍSES SÃO MUNDIAIS SEMPRE!
Isso sim é irritante. O povo sofre dia após dia, mas só são vistos quando o sofrimento daqueles que têm essa realidade em um proporção muito menor (mas não descartável) ocorre.
Quase ninguém liga pro povo negro, pobre e flagelado do Haiti, até que um terremoto abala o país e mata uma boa quantidade de estrangeiros.
É claro que tudo seria televisionado, mas com certeza não tão bem coberto e muito menos com problemas tão evidentes.
A partir do momento em que a falta de recursos atrapalha que brancos, europeus e norte americamos sejam resgatados AÍ sim é um problema internacional.
Se fossem os outros "cidadõezinhos" haitianos, pouco importaria. Todos sabem disso.
O problema é que não são "cidadõezinhos". São seres humanos, como todos os outros. A morte deles é triste como a de qualquer um. Ela não tem preconceitos, atingirá à todos em algum momento.
Abrir os olhos com vistas de quem quer ver, é fundamental.
ABRAM SEUS OLHOS!!


Boa Noite,
Felipe Mota

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